QUERO MINHA AURA DE VOLTA!
Não dá para ser VOODOO
Nessas épocas de reprodutibilidade técnica - Walter Benjamin - citação e homenagem honrosa ao lado - fixo no Blog - é muito fácil a técnica de reprodução e CÓPIA, via ConTRoL C + ConTRoL V.
Bruno Jorge Bergamin, semestre passado, após muitas conversas, nos intervalos, muita troca de idéia e muita admiração, da minha parte para com ele; confessou da importância de Clarissa Pinkola, para a FALE. Professor que, primeiramente, seria professor de Língua Portuguesa na FAMECOS, depois de conversas, descobri-lo professor de Grego e Latim na FALE.
Mulheres que Correm com os Lobos é um livro muito substancioso, eu mesma encaro como uma breve iniciação: em especial para mulheres que desejam correr com lobos.
A leitura não é difícil, mas é preciso ter força e paciência para aglutinar no seu sangue - o conhecimento que Clarissa passa, mitologicamente.
Para homenzinhos bem (in)formados eu indico o Puer Aeternus - da Marrie Louise Von Franz - também citada em homenagem honrosa ao lado fixo do blog.
Mas sobre a reprodutibilidade técnica
- Acho que só lendo para entender do que se trata.
Quero dizer que citações são homenagens honrosas - que Barthes, também citado em homenagem honrosa, ao lado; já destaca a despeito do «Punctum», no livro "Câmara Clara". Fui presenteada com o xerox do livro, pelo Kiko.
Quero dizer que Walter Benjamin já fala sobre cultura de massa e indústria cultural antes mesmo de existir o Faustão, a novela Celebridade, etc. Que ele nos alerta sobre aura de uma obra artística: a autenticidade. Ela, que precisamente é quebrada quando é descontextualizada - é como fazer uma referência sem citar a fonte: as pessoas não vão entender de onde veio, nem compreenderão sua unidade: vão colocar receita de bolo na monografia, vão passar mensagens e não saberão se ela chegou ao recebedor de forma ideal. Vão passar por uma Universidade, sem aprender nada! Tudo na base da reprodução técnica de uma obra, artística ou no mínimo aurética.
É o que acontece com a cultura de massa: perde totalmente a aura e, por conseguinte seu sentido maior, seu significado e sua forma. Fica deslocado. A reprodução técnica, a cópia, faz jus às pessoas que passam por algo: mas não vêm. Que copiam algo, que não lêem. Que vivem, mas não ligam tanto para a existência.
É a reprodutibilidade técnica: ela é da massa
Vê o «punctum», copia. E daí??? Faz a tese, põe a cabecinha pra pensar: usufrue da própria aura.
E te digo: usufruir da própria aura é usufruir do próprio «Self» - Self é palavra-chave, com ônus à menção honrosa. Aprenda a respeitar o self e a individualidade. Aprenda a dividir.
Lao Tsé não sobreviveria se não soubesse dividir o bem do mal. Discernir o bem do mal. Eu meu, do teu.
Se não soubesse jogar tudo isso no mesmo símbolo, no mesmo recipiente, não saberia encontrar o equilíbrio. Não saberia!
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