terça-feira, 11 de novembro de 2003

Andorinha

A andorinha vôa, no seu vôo transcedental.

Nesse meio tempo, passa por alguma confusão textual.

Passou por uma menina e pensou: nada mal.

Bateu asas e voou.

Saiu a cata de alimentos, fez vôos mais baixos.

Encontrou uns insetos, mas tinha fila. Não aguardou.


Segue segue segue andorinha, segue por favor.

Anda anda anda: estou com fome, por favor.

Pára por aqui, andorinha.

Pára, pousa, embrulha pra viagem.


Hoje não é um bom dia.

Amanhã vou numerar minhas questões. Números romanos.


Amanhã talvez eu volte ao normal. Mas preciso alimentar esse meu espírito. VOU USAR DO JARGÃO ATUAL.


Andorinha pensa que pensa mas só voa.

Ela é um animal tão normal, quando se dá conta não percebe. É uma existencialista.


Pensou em ser um João de Barro. Eles sim tem uma casa legal.


Nunca entrei lá, mas a cor marrom sempre me instigou.

Nenhum comentário: